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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Transmantiqueira em Solitário

Foto: André Dib

"Não tente achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico". (Osho)

Foto: André Dib
Foram 397 quilômetros de estradas de terra, trilhas fechadas, escalaminhadas na crista das montanhas mais altas da Serra da Mantiqueira para que o montanhista de velocidade Pablo Bucciarelli batesse seu próprio recorde de travessia da Transmantiqueira. Foram necessários para tanto pouco mais de 149 horas (6 dias, 5 horas e 20 minutos) ininterruptas de atividade, 18 delas dormindo. A travessia realizada pelo atleta paulistano de 40 anos de idade consistiu na união das principais montanhas da Serra da Mantiqueira. O início da empreitada se deu na Vila de Monte Verde, passando por São Bento do Sapucaí e Parque Estadual de Campos do Jordão, daí conectou todas as travessias mais conhecidas dos montanhistas pela serra. Incluem-se nisso os roteiros Campos-Piquete, Marins-Itaguaré, Serra Fina, Itatiaia-Visconde de Mauá via Rancho Caído, Serra Negra e Serra do Papagaio, com descenso final em Aiuruoca. Passou pelos principais picos da serra, vinte e seis deles acima dos 2.000 msnm, como a Pedra do Baú (1.950 msnm), Pico dos Marinzinho (2.432 msnm), Pico do Itaguaré (2.308 msnm), Alto Capim Amarelo (2.352 msnm), Pedra da Mina (2.798 msnm), Pico dos Três Estados (2.665 msnm), Pedra do Altar (2.665 msnm), entre outros.

Foto: André Dib
Pablo começou sua grande travessia no último dia 13 de fevereiro as 7 horas e 55 minutos da manhã. “Ao entrar na Mantiqueira, pedi a permissão à Mãe Terra, e comecei minha jornada”, comenta o atleta. Apesar da longa travessia, o que demanda grande preparação física, seu maior objetivo dentro do trajeto se deu no campo espiritual. A conexão entre atleta e natureza se manteve em constante harmonia, pois mesmo nos momentos mais críticos Pablo sempre demonstrou alto astral, bom humor característico desses viajantes experimentados, que desfrutam de uma visão ampliada, fruto do desapego material. “Minha tarefa não foi uma batalha do homem contra a natureza. Não queria provar nada, nem sobrepor obstáculos como numa busca por glória. Estava numa sintonia mais elevada, como que caminhando sobre um grande altar sagrado, que tanto respeito, onde me senti protegido o tempo todo”, afirma Pablo.

Foto: André Dib

Foto: André Dib

Foto: André Dib

Foto: André Dib
“Passei por momentos de euforia, quando me senti o melhor dos seres humanos, mas também me deparei com meus demônios” desabafa o montanhista de velocidade. Ele ainda completa: “Sou eternamente grato à Mantiqueira, por proporcionar não só um destino para as aventuras e exploração, mas por ser a terra de pessoas simples e bonitas, cheias de história e cultura. O verdadeiro Brasil dentro do Brasil.”

Foto: André Dib

Conheço o Pablo há uns 08 anos e sempre fui fã desse aventureiro nato de corridas de aventura, sempre admirei a tamanha dedicação e força desse cara, e seu imenso espírito aventureiro! Parabéns Pablo Bucciarelli

Para conhecer mais a expedição e toda a aventura de Pablo acesse:

http://www.extremos.com.br/online/2015/Transmantiqueira/

e você quais os seus sonhos? Qual o seu próximo desafio?

O ano está ai e todo dia é um novo dia pra ser feliz e se aventurar!






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